domingo, 16 de setembro de 2012

Reportagem sobre Microfisioterapia no Jornal Estado de Minas


TERAPIA ALTERNATIVA »Cura pelo toque: técnica identifica cicatrizes no corpo que podem provocar diversas patologias, e promove uma limpeza do organismo

Humberto Siqueira
Publicação: 16/09/2012 04:00

A fisioterapeuta Caroline Nery diz que várias doenças podem ter terapia complementar ao tratamento (Maria Tereza Correia/EM/D.A Press)
A fisioterapeuta Caroline Nery diz que várias doenças podem ter terapia complementar ao tratamento

A evolução das espécies mostrou claramente a capacidade de adaptação dos seres vivos. A percepção de que o corpo também se adapta num indivíduo e busca se autocurar fez com que os fisioterapeutas franceses Daniel Grosjean e Patrice Bénini investigassem o corpo humano. Dessa inquietação surgiu a microfisioterapia, no início da década de 1980.

Para eles, o corpo é capaz de se adaptar, defender e corrigir eventos agressores traumáticos, emocionais, tóxicos, microbianos ou ambientais. Porém, quando essas agressões são mais fortes do que as possibilidades de defesa do organismo, haverá uma memorização da agressão que modifica a vitalidade dos tecidos, atrapalhando o funcionamento das células e consequentemente dos órgãos, gerando patologias específicas, sintomas físicos ou emocionais.

A técnica, que não utiliza nenhum equipamento, se baseia em identificar essas “cicatrizes” do corpo, que são marcas das perdas, dificuldades, ausências e rejeições da vida do indivíduo. Grosjean e Bénini desenvolveram mais de 100 mapas com referências no corpo, comparável aos meridianos da acupuntura. “Esses mapas auxiliam o profissional a procurar as portas de entrada desses eventos e o órgão onde essa informação se instalou para que possa ser tratado”, explica a fisioterapeuta Caroline Nery.

Os princípios de cura da microfisioterapia se baseiam na homeopatia. São duas leis: a cura pelo infinitesimal, que é a apalpação mínima e atua com o medicamento diluído, e pela similitude, quando o semelhante ajuda a curar outro semelhante. Os toques, apalpações suaves e precisas da microfisioterapia, informam ao corpo que aquele episódio traumático passou, está superado, estimulando a reação e a autocorreção. “Cada pessoa reage aos eventos de forma diferente. Pode ser briga, bullying, estupro. O corpo pode guardar isso por anos, e o efeito é cumulativo. Dois irmãos, filhos de pais que se separaram, podem apresentar danos em áreas diferentes do corpo. Ou ainda, um pode ter esse dano e o outro não”, detalha.

Essas “memórias” do corpo podem causar diferentes patologias. “É a forma de o corpo dizer que algo não vai bem”, diz. Dores crônicas, alergias, depressões, distúrbio do sono, enxaquecas, ansiedade e hiperatividade são diferentes doenças que podem encontrar nessa técnica uma terapia complementar ao tratamento. “Gestos específicos da técnica vão informar ao corpo que aquilo já passou”, completa.

Alexandra Theilacker testemunhou os benefícios do tratamento em seu filho, Felipe Maciel, de 3 anos. “Ele tinha episódios recorrentes de gripe e otite. Depois de várias tentativas de tratamento e antibióticos constantes, a médica sugeriu cirurgia para inserir um carretel (tubo de ventilação) no ouvido. Não quis fazer e procurei um tratamento homeopático aliado à microfisioterapia. Depois de três sessões, ele nunca mais voltou a apresentar a otite. E percebi uma boa melhora no humor”, comemora.

Caroline explica que são necessários no máximo três sessões de microfisioterapia. “Os pacientes apresentam melhora já depois da primeira. Se depois da segunda não relatarem benefícios, nem faço a terceira. Significa que não está funcionando, mas a maioria sente evolução. É uma faxina do corpo”, pondera.

ALÍVIO Humberto Bicalho, de 43, ganhou muito em qualidade de vida com o tratamento. Ele sofre de epilepsia reflexa. “Toda vez que leio, tenho convulsão. Há anos trato com neurologistas, sem grandes avanços. Submeti-me à microfisioterapia e me senti muito bem. Sai de lá com muito sono. Coincidentemente, tinha um exame marcado para o dia seguinte. As minhas funções cerebrais foram monitoradas enquanto lia. Consegui ler um capítulo inteiro e não tive nada. Saí da clínica igual criança, todo sorridente.”

Ele tinha se submetido ao mesmo exame antes e teve de interromper, pois estava prestes a ter um ataque convulsivo. “Também passei a dormir melhor e perdi muito peso. Os remédios que tomo, receitados pelo neurologista, retêm líquidos. Definitivamente, a microfisioterapia me trouxe muitos benefícios. Não posso usar computador, ler livros, ir a boates ou ao cinema. Depois de anos, consegui assistir a um filme com legendas”, relata Humberto, que vai se submeter à terceira e última sessão.

A técnica, ensinada em cinco módulos, que demandam dois anos de estudos, pode ser aplicada em pessoas de todas as idades. “Não tem contraindicação. Bebês, adultos e idosos podem se submeter ao procedimento”, garante Caroline. Algumas pessoas ficam com muito sono depois das sessões, outras podem ter alguma disfunção intestinal. Mas nada grave. Recomenda-se beber pelo menos dois litros de água por dia nas 48 horas seguintes ao procedimento. “Ajuda a limpar o organismo e a eliminar esses males”, esclarece. As sessões geralmente são espaçadas entre 30 e 60 dias, dependendo da prescrição e do estado individual de cada paciente.


Para que serve?

» A microfisioterapia é
indicada em casos de:
» Prevenção de doenças
» Depressão
» Hiperatividade
» Alergias
» Dores físicas
» Traumas emocionais
» Insônia
» Fibromialgia
» Fobias
» Ansiedade
» Dores crônicas
» Enxaquecas

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domingo, 2 de setembro de 2012

O Poder das Nossas Crenças

A maioria dos médicos conhece bem o efeito placebo, mas  poucos prestam atenção `a sua capacidade de levar à  autocura.Se o pensamento positivo pode tirar alguém da depressão e curar um joelho com problemas, imagine o que o pensamento negativo pode fazer.Quando a mente faz com que a saúde de uma pessoa melhore, chamamos o processo de efeito placebo.Já quando a mente emite sugestões negativas que podem afetar a saúde, os efeitos causados são chamados efeitos " nocebo".
Na medicina o efeito nocebo pode ser tão poderoso quanto o placebo.Tenha isso em mente toda vez que pisar em um consultório.Com o seu discurso e atitudes, os médicos podem transmitir mensagens que desanimam os pacientes, que não tem justificativa. Albert Mason, por exemplo, acha que sua falta de habilidade para transmitir otimismo a seus pacientes foi o que o impediu a cura dos pacientes de ictiose.Outro exemplo é o do poder de declarações do tipo: " Você tem mais seis meses de vida".Se o paciente realmente acredita nas palavras do seu médico, é bem provável que não viva mais do que isso.
Um caso interessante é de um médico de Nashville, Clifton Meador, que estuda há 30 anos o potencial do efeito nocebo.Em 1974, um de seus pacientes, Sam Londe, um vendedor aposentado, teve câncer de esôfago, uma doença considerada na época 100% fatal.Apesar de todos os tratamentos, os médicos "sabiam" que não havia chance de cura e ninguém se surpreendeu com sua morte algumas semanas depois de anunciado o diagnóstico.
A surpresa veio depois de sua morte, quando uma autópsia revelou que havia muito pouco vestígio de câncer em seu corpo, uma quantidade insuficiente para matá-lo.Apenas alguns pontos no fígado e um no pulmão.Nenhum sinal de câncer no esôfago que todos supunham ter sido a causa da morte.Meador declarou ao Discovery Health Channel : " Ele morreu com câncer , não de câncer ".Mas, qual foi a causa, afinal ?Lone morreu porque acreditava que iria morrer.Mesmo décadas depois, Meador ainda não se esqueceu do caso : " Pensei que ele estivesse com câncer e ele também pensou.Todos tinham certeza do diagnóstico.Muitos casos de nocebo mostram que nossos médicos, pais e professores podem diminuir ou mesmo eliminar nossas esperanças nos programando para acreditar que não temos capacidade ou forças para reagir.
Nossas crenças positivas e negativas têm impacto não apenas sobre nossa saúde como também sobre outros aspectos de nossa vida.Henry Ford estava certo a respeito da eficácia da linha de produção como também sobre o poder da mente : " Não importa se você acredita ou não que pode fazer algo ... você está certo ".
Suas crenças agem como filtros de uma câmera.E sua biologia se adapta a elas.Quando reconhecemos o poder de nossas crenças descobrimos a chave da liberdade.Nós podemos modificar nossa mente !!!

 Fonte : Livro   A Biologia da Crença  de Bruce H.  Lipton   Páginas  169, 170.