quarta-feira, 16 de maio de 2012

O Acesso às Emoções pelo Corpo é mais fácil do que pela Linguagem Verbal

 Nossa vida mental surge de uma luta constante para equilibrar os "cérebros" cognitivo e emocional.Por um lado, há um cérebro cognitivo- consciente, racional e voltado para o mundo exterior.Por outro, o cérebro emocional- inconsciente, antes de tudo preocupado com a sobrevivência e, acima de tudo, unido ao corpo.Embora os dois  "cérebros" estejam altamente conectados e dependem constatemente um do outro, visando a um funcionamento integrado, cada qual contribui de modo diverso para a nossa experiência de vida e para o nosso comportamento.
Como Darwin tinha previsto, o cérebro humano compreende duas partes principais.No fundo do cérebro, em seu centro, está o velho cérebro primitivo, que temos em comums mamíferos, e, em seu núcleo, o que temos em comum com os répteis.Esse cérebrofoi a primeira camada depositada pela evolução.Paul Broca, o renomado neurologista francês do século XIX, quem primeiro descreveu, chamou-o de cérebro límbico.Ao redor deste em anos de evolução uma camada muito mais recente se formou .É o ''novo" cérebro, o " neocórtex", o que significa " nova casca" ou "novo invólucro".
O cérebro límbico é constituído pelas camadas mais profundas do cérebro humano.De fato, de certo modo, ele é um  "cérebro dentro do cérebro ".Uma imagem feita em um laboratório de neurociências cognitivas na Universidade de Pittsburgh, ilustra claramente essa idéia.Quando voluntários receberam uma injeção de uma substância que estimulava diretamente a área do cérebro responsável pelo medo ( uma região conhecida como "amígdala" ), vimos o cérebro emocional ativar-se.O e semelhante ao de uma lâmpada acendendo.Enquanto isso , o neocórtex ao redor do cérebro límbico não demonstrou nenhuma atividade.
O cérebro emocional tem uma organização muito mais simples do que o neocórtex. Ao contrário deste, a maioria das áreas do cérebro límbico não está organizado em camadas regularesde neurônios que o capacitariam a processarinformações.Ao contrário , em algumas de suas áres centrais- como amígdala- os neurônios parecem ter se juntado ao acasso.Devido a essa estrutura mais rudimentar, o cérebro emocional processa informaçõesde modo muito mais primitivo do que o cérebro primitivo do que o cérebro cognitivo, mas ele é muito mais rápido e ágil para garantir nossa sobrevivência.É por isso que, por exemplo , em uma floresta escura, um pedaço de pau parecendo uma cobra aciona uma reação de medo.O mecanismo de sobrevivência do cérebro emociona lacionará a resposta que julgar melhor baseado em informaçõesis, incompletas e às vezes errôneas.Até o tecido celular do cérebro emocional e diferente do neocórtex.
O cérebro límbico é um posto de comando que recebe informações de diferentes partes do corpo.Ele responde regulando o equilíbrio fisiológico do corpo. Respiração, batimento cardíaco, pressão sanguínea, apetite, sono, impulso sexual, secreção hormonal e até mesmo o sistema imunológico.O papel do cérebro límbico parece ser o de manter essas diferentes funções em equilíbrio.   "Homeostase " é o nome que o pai da moderna fisiologia, o cientista Claude Bernard, deu a esse estado de harmonia entre todas as funções fisiológicas. É o equilíbrio dinâmico que nos mantém vivos.
Desse ponto de vista, como intuíra o filósofo do séc. XVII Spinoza- e o Dr. Damásio descreveu com grande clareza-, nossas emoções talvez não sejam mais do que experiências conscientes de um vasto conjunto de reações fisiológicas supervisionando e continuamente ajustando a atividade dos sistemas biológicos do corpo às exigências do nosso ambiente interno e externo. O cérebro emocional está, portanto, quase mais intimamente relacionado ao corpo do que o cérebro cognitivo. E é por isso que é muito mais fácil acessar emoções pelo corpo do que pela linguagem verbal.( Fonte :Livro - Curar - Dr David Servan-Scheiber)

domingo, 13 de maio de 2012

O Tratamento da Dor Crônica Através da Microfisioterapia

Muitas pessoas tendem a ignorar alguma dor que sentem, não dando a ela a devida importância. É preciso lembrar sempre que dor é um aviso do nosso organismo, querendo informar-nos de que algo não está bem. É, portanto, um importante mecanismo de defesa e de preservação da nossa vida e deve ser devidamente valorizada e interpretada, para que se possa eliminar a causa que a originou.

A dor crônica é debilitante e apresenta conseqüências nefastas para a condição física, psicológica e o comportamento. Seus portadores desenvolvem depressão, deficiências psicomotoras, lembranças e sensações de perda que muitas vezes guardam pouca relação com o quadro doloroso.

Quase sempre é possível estabelecer uma relação de causa-efeito entre algum distúrbio e a dor dele resultante. Nesses casos, devemos procurar eliminar a causa inicial, porque a dor, que é mera conseqüência, desaparecerá “automaticamente”.

Qualquer dor, seja ela aguda ou crônica, tenha ela causa conhecida ou não, tem sempre um componente psicológico. Este componente psicológico é extremamente variável de pessoa para pessoa, e é modificado e influenciado por fatores culturais, étnicos, sociais e ambientais. Há pessoas que, mesmo sentindo dor forte, têm perfeito controle sobre si. Outras, com a mesma dor, tomam atitudes irracionais, reagem de forma anômala frente ao stress da dor.

Dores crônicas costumam ter ainda mais envolvimento emocional que as dores agudas, e as reações das pessoas são as mais variadas. Algumas entregam-se, resignadas, e se habituam com a previsão de senti-la pelo resto de suas vidas. Outras encaram a dor, procuram ajuda, combatem, e muitas vezes a vencem, ou pelo menos a minimizam a ponto de levarem uma vida bastante normal e emocionalmente equilibrada.

A MICROFISIOTERAPIA desativa nas células a memória de traumas que podem gerar disfunções no organismo, é uma técnica de tratamento que identifica a causa primária de uma doença ou sintoma e estimula a autocura, sendo, portanto, uma forte aliada no tratamento contra as dores crônicas.(Fonte:  alessandraparrela.blogspot.com.br